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Nutrição

Dieta Paleo: conheça!

Conheça um pouco mais sobre a dieta Paleo ou Paleolítica que promete emagrecimento e um estilo de vida mais saudável.

 

A dieta paleolítica já tem um nome bem sugestivo: paleolítica. Ou seja, remete ao primeiro período da Pré-História – o Período Paleolítico – mais conhecido como Idade da Pedra Lascada.

Nessa época, os homens viviam se descolando em busca de alimento e abrigo, por isso, sua principal atividade era a caça, a pesca e a coleta de grãos, raízes e frutos. Toda a alimentação era extraída da natureza em sua forma mais natural, ou seja, e nenhum alimento era “processado”.

Assim, a proposta da dieta paleo atual é retomar a alimentação de nossos ancestrais pré-históricos a fim de ter uma alimentação mais natural e saudável, uma vez que muitas das doenças mais comuns atualmente, como diabetes, distúrbios metabólicos, obesidade e problemas do coração, derivam de excessos de carboidratos e açúcares provenientes da dieta contemporânea.

Pode parecer radical alguns, mas os defensores da dieta dizem que ela se adapta ao às características de cada um e, com isso, o corpo logo volta ao seu funcionamento “normal” para o qual foi há milhões de anos preparado.

Como funciona a dieta Paleolítica

Como já dissemos, a dieta paleo está baseada na alimentação do homem pré-histórico, que era: carne (proteína), frutas, legumes e verduras. Veja:

Carne a vontade

As carnes são a base da dieta paleolítica. São fonte de proteínas e nutrientes de extrema importância na nossa alimentação uma vez que fazem parte da composição muscular e recuperação dos tecidos, além de ser substrato para produção de hormônios, enzimas, anticorpos e outros agentes metabólicos. É nas carnes que estão concentradas as maiores quantidades de aminoácidos essenciais, aqueles que não produzimos naturalmente em nosso organismo.

Mas não é porque está dito que é para consumir carne “a vontade” que você deve comer um boi por dia! O limite indicado pela OMS é o consumo de no máximo 30% das nossas calorias diárias corresponder à proteína, pois, em excesso pode causar efeitos colaterais, como a retirada do cálcio dos ossos, a acidificação do sangue e uma sobrecarga nos rins.

 

Nada de grãos e massas

Na época de nossos ancestrais, ninguém plantava milho, trigo ou arroz, portanto, ninguém havia inventado o pão, o fubá, o macarrão ou o risoto… Assim, as massas estão naturalmente excluídas da dieta paleo.

Aqui, as fontes de carboidrato são os legumes, verduras e frutas, que nos trazem a quantidade que precisamos desse macronutriente e uma boa quantidade de fibras, tendo um menor índice glicêmico do que as massas.

 

Vegetais e frutas sempre

São as principais fontes de carboidrato dessa dieta. O consumo pode ser de 5 porções de cada por dia, dando preferência para que sejam consumidos crus (principalmente as frutas), para que conservem suas propriedades e suas fibras, ajudando na saciedade e consequentemente causando a perda de peso pela menor ingestão de alimentos.

 

 

Não cortar as gorduras da dieta

As gorduras são importantes para diversas funções do organismo, por isso, não devem ser totalmente cortadas da dieta.

As gorduras mais importantes são as insaturadas, que trazem o efeito de reduzir o colesterol LDL, considerado ruim quando em grande quantidade, além de aumentar o HDL, conhecido como colesterol bom.

As principais fontes de gorduras boas na dieta paleo são: peixes, principalmente os de águas profundas como sardinha, atum e bacalhau, e de oleaginosas, como castanhas, nozes, pistache, amêndoas e amendoim.

 

Beba água

Porque era a única bebida que nossos ancestrais bebiam e também porque a água ajuda a eliminar os resíduos provenientes excesso do consumo de proteínas, melhora a digestão e o funcionamento intestinal.

 

 

 

 

Nada de industrializados

Por motivos óbvios, se a ideia é seguir a dieta de nossos ancestrais de milhões de anos atrás, é claro que nada do que for processado ou industrializado entra na dieta.

Jejuar de vez em quando

Significa que você não precisa comer a cada 3 horas, como na maioria das dietas que conhecemos, mas sim comer apenas quando se tem fome e esperar que a fome volte para comer de novo.

O indicado na dieta é ficar no máximo de 16 a 24 horas sem ingerir nenhum alimento. Mas atenção, o jejum prolongado pode causar hipoglicemia, dificuldade de concentração, perda de massa muscular, entre outros… então pode ser que não valha a pena ficar tanto tempo assim sem comer, ainda mais se você treina pesado!

 

 

Porque a dieta paleolítica ajuda a emagrecer?

A dieta paleolítica pode levar a uma redução de peso justamente porque há uma redução no consumo de carboidratos.

Os carboidratos como pães, massas e arroz são digeridos no estômago rapidamente elevando os níveis de glicose na corrente sanguínea e a glicose em excesso pode ser metabolizada e transformada em gordura, levando ao acúmulo no tecido adiposo. Estes carboidratos refinados são excluídos desta dieta, contribuindo assim com o emagrecimento.

Além disso, o glúten e a lactose, geralmente presentes em alimentos industrializados e cujo consumo pode estar associado ao ganho de peso, aparecimento de inflamações, distúrbios endócrinos e metabólicos, também estão excluídos da dieta.

Ou seja, a dieta paleolítica pode ajudar no emagrecimento trazer inúmeros benefícios para a saúde. Porém, deve ser feita com acompanhamento de um médico ou nutricionista que avaliará sua condição.

Atualmente, é a preferida da galera do Cross porque combina com o tipo de atividade praticada, no sentido de que está inserida na mesma “ideia” que se tem do Cross Training de ser uma atividade que requer do corpo movimentos que ele já está preparado para realizar, como: pular, correr, agachar, carregar peso, etc. Assim como nossos ancestrais já faziam…

Além disso, depois do período de adaptação, a dieta paleo dá muita energia para realizar atividades de alta intensidade, assim como é o caso do Cross Training.

Vale dizer que a dieta paleo pode ser a preferida dos praticantes de Cross, mas seus adeptos não estão restritos a esse esporte. Ela atende a vários tipos de atletas, de acordo com suas necessidades e atividades.

E você, está pronto(a) para abrir mão do paõzinho e ser mais um adepto(a) da dieta paleo?

Queremos saber!

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