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Suplementação esportiva: riscos e benefícios

Com tantas opções disponíveis no mercado, a suplementação esportiva pode gerar muitos benefícios, mas também muitos riscos se usada indiscriminadamente.

O verão vem chegando e a galera já sabe: as academias começam a “bombar” mais do que o normal. Ficamos mais animados porque o frio foi embora e é hora de eliminar os quilinhos acumulados, afinal, em breve vamos exibir o corpo sarado em alguma viagem de férias por aí, fora a comilança que se instala entre o Natal e o Ano Novo, quando as festas são inevitáveis.

A cena já é conhecida e esperada por quem é frequentador assíduo das academias e box de crossfit e já está acostumado a rotina de treinos e a sazonalidade das matrículas.

O fato é que, a cada verão que se aproxima traz junto uma série de receitas milagrosas – e enganosas – para alcançar o corpo dos sonhos em pouco tempo. São chás de ervas raras, termogênicos ditos como “naturais” e uma variedade de suplementos esportivos que prometem milagres sem quase nenhum esforço.

Para pessoas saudáveis, que treinam e seguem uma dieta regrada, os suplementos alimentares entram como um complemento à alimentação a fim de assegurar o desempenho físico – ganhar peso, ganhar massa muscular ou repor alguma vitamina.

Os suplementos mais procurados pelos esportistas são:

  • Termogênicos: ajudam a acelerar o metabolismo e a perda de gorduras. Ex.: Cafeína;
  • Aminoácidos: são os principais constituintes das fibras musculares. Ex.: BCAA;
  • Proteínas: permitem a produção de fibras musculares. Ex.: Whey Protein;
  • Creatina: encontrado naturalmente no organismo, que ajuda a fornecer energia para o corpo;
  • Carboidratos: são “combustíveis” para o organismo e preservam a massa muscular durante os treinos mais intensos. Ex.: Maltodextrina;
  • Polivitamínicos: compostos por diversas vitaminas e que tem como objetivo evitar a falta de vitaminas que não conseguem ser obtidas por meio da alimentação.

Os suplementos costumam concentrar substâncias que o corpo pode estar precisando, como vitaminas, minerais, fibras, proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, ervas e extratos, probióticos e enzimas. Porém, é preciso ter cuidado na hora de usá-los, pois os efeitos colaterais causados pelo mau uso podem ser – muito – graves.

A maioria dos suplementos, quando utilizada de forma indiscriminada, podem causar sobrecarga nos rins e fígado, aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, insônia, cansaço e diversos outros problemas de saúde.

Segundo especialistas, o grande motivo do uso mal orientado de suplementos esportivos é a falta de informação por parte dos usuários que, muitas vezes, não consultam previamente um profissional especializado antes de acrescentar um suplemento à sua dieta.

Alia-se a isso, o fato de muitos fabricantes usarem de má fé tanto na produção quanto na divulgação dos seus produtos, pois muitos deles – caso o fabricante ou o fornecedor não seja confiável – podem ter a formulação adulterada, não contendo exatamente as matérias-primas indicadas nos rótulos.

Uma dica importante para quem já usa e para quem pretende usar algum tipo de suplementação é estar atento sobre as resoluções da ANVISA quanto à regulamentação e venda desses produtos, assim como se assegurar quanto à credibilidade da loja onde a compra será efetuada.

Quanto aos benefícios do uso de suplementação alimentar para a prática de atividades físicas, ela pode sim auxiliar na perda de peso e ganho de massa muscular, porém, o treino é indispensável para que os resultados apareçam. Aliás, a não ser em algum caso patológico específico, não faz sentido nenhum suplementar sem treinar!

Então, sabendo isso, não se iluda! ‘Bora pro treino porque corpinho sarado só se conquista com muito esforço e dedicação.

#ficaadica #partiu

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