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Fisiculturismo feminino: um esporte de mulheres fortes

Quando se fala em fisiculturismo, logo vêm à nossa mente um bando de marmanjo fortão, senão, a imagem do próprio Arnold Schwarzenegger. Mas quando o assunto é fisiculturismo feminino, nossa mente logo projeta aquela imagem estereotipada de uma mulher forte e masculinizada.

Não te julgo. Isso não acontece por acaso.

A história do fisiculturismo feminino começa bem depois do masculino. A modalidade só começou a se desenvolver no final da década de 1970, quando o assunto deixou de ser tabu e competições oficiais começaram a acontecer.

A primeira competição oficial foi a Ohio Regional Women’s Physique Championship, um pequeno torneio no estado de Ohio, nos Estados Unidos, realizado em novembro de 1977. Nesta competição, o foco era o desenvolvimento muscular e a simetria.

A partir de então, pequenos campeonatos passaram a acontecer. Neles, as competidoras eram, em sua maior parte, modelos ou levantadoras de peso.

Foi somente em agosto de 1979 que aconteceu o The Best In The World, que foi o primeiro evento sancionado pela IFBB voltado para mulheres, considerado o precursor do Ms. Olympia, que é – versão feminina do Mr. Olympia – e teve sua primeira edição apenas em 1980.

Entre as pioneiras da época, se destacam nomes como Laura Combes, Lisa Lyon, Cammie Lusko e Kay Baxter. E apesar de ser uma competição de fisiculturismo e não um desfile de moda, as competidoras precisavam se apresentar de saltos altos (assim como ainda é hoje) e não podiam realizar certas poses consideradas “masculinas”, como o duplo bíceps e a expansão de dorsais. Não era permitido a elas nem mesmo fechar os punhos na apresentação.

A situação somente após a década de 1990, quando o esporte passa a ser mais respeitado e nomes como Cory Everson, Lenda Murray e Kim Chizevsky dominam o Ms. Olympia e ajudam a modalidade a alcançar uma audiência maior.

Em 2014, Ms. Olympia deixa de existir, mas as mulheres continuam competindo em divisões do Mr. Olympia.

Atualmente, as principais categorias são:

1. Bikini Fitness

Essa divisão enfatiza os físicos curvilíneos e equilibrados com um tônus muscular suficiente. O quanto “basta de músculos” dependerá da organização e do nível de competição.

A Bikini é a categoria mais popular atualmente. As competidoras usam maiô de duas peças, saltos altos e joias cintilantes, e são julgadas pela aparência física geral, incluindo pele, apresentação e atitude em palco.

exemplo de atletas:
– Amanda Marques
– Isa Pecini

2. Wellness

Esta categoria só existe em competições realizadas no Brasil, privilegia o típico corpo das brasileiras saradas: muita coxa e bumbum. Porém, mas anda atraindo tanta gente que algumas federações internacionais já estão de olho nela.

Na Wellness, são avaliadas as atletas que têm coxas e glúteos volumosos, conservam o corpo feminino e exibem pouco percentual de gordura.

exemplo de atletas:
– Ângela Borges
– Aline Barreto

3. Body Fitness

A categoria Body Fitness é para mulheres que gostam de pegar mais pesado. Aqui, são aceitas as mulheres com físico desenvolvido e que querem se apresentar com as coreografias do esporte, a fim de que os jurados avaliem melhor o desenvolvimento dos grupos musculares.

Na Body Fitness, as competidoras apresentam ombros mais largos, braços bem malhados, alto volume muscular e pernas fortes. O tônus muscular deve ser desenvolvido simetricamente. O percentual de gordura corporal deve ser próximo do zero.

 

 

4. Women’s Physique

Categoria de nível extremamente profissional, engloba mulheres que querem levar seu desenvolvimento muscular ao máximo de definição com treino e dieta, porém ainda respeitando a anatomia, o volume e silhueta feminina.

São quatro os critérios avaliadas durante a competição: simetria, proporção, volume e definição — com análise rigorosa para saber se a atleta manteve a proporção entre os membros inferiores e superiores.

Independente da categoria na qual a atleta se disponha a competir, o treino e a dedicação são intensos! Por isso, devem ser feitos com acompanhamento de profissionais especializados e capacitados para tal. Além do treino, o acompanhamento nutricional e a suplementação adequada são essenciais para a manutenção da saúde e dos níveis exigidos de massa muscular e porcentagem de gordura durante o período de competições.

Com o crescimento e a maior visibilidade do esporte – assim como a quebra de tabus e o empoderamento feminino em diversas áreas, a tendência é a de que mais mulheres se sintam a vontade para se aventurar no mundo das academias de musculação, tendo como objetivo não apenas ter uma vida mais saudável, mas também um treino de hipertrofia direcionado para objetivos mais “ousados”.

Assim, independente de qual for seu objetivo ou o seu estilo, nós aqui na Rock Fit apoiamos sua iniciativa e disponibilizamos uma linha de tênis, sneakers, botas de treino femininas e roupas fitness para deixar sua rotina ainda mais motivante.

Conheça e sinta que foram feitos para você!

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